quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Perfil Literário * Antonio Cabral Filho - RJ

Mafuá Do Malungo Cabral
Curriculum Literário Antonio Cabral Filho
http://acf1408.blogspot.com.br/ 
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Mafuá Do Malungo Cabral,
é um blog que ganhou esse nome pelas características do material nele inserido, ou seja, tudo quanto é referência à minha pessoa e às coisas que eu faço, decidi jogar nele, do mesmo modo que a gente faz com aquele local - quarto de despejo, sótão, porão, armário dos fundos da residência etc - aonde largamos qualquer coisa.

Foi assim que nasceu esse blog e dei o título de Curriculum Literário Antonio Cabral Filho ao material, dada a sua representatividade e por não saber o que fazer com tudo isso. Deixar espalhado nos blogs temáticos foi a minha primeira iniciativa e todos verão que todos eles estão publicados primeiramente nos blogs referentes ao assunto, ao tema literário, e somente depois é que vem para o Mafuá.

Mafuá é uma expressão da cultura negra e significa amontoado, juntado, daí a analogia com reunião, agrupamento, que resulta em expressões como "hoje tem um mafuá lá na casa do fulano", e Malungo, que também vem da cultura negra, quer dizer amigo, parceiro, gente com quem se pode contar, e todos se lembram do livro de Manuel Bandeira, chamado Mafuá do Malungo, muito gostoso de ler exatamente por isso, por reunir matérias que ele não havia publicado em livro nem em jornais por achá-las "menor", de pouco valor para a assim chamada alta-cultura dos anos 50 e pelo fato de se tratar de um tipo de poesia pouco usual, eram poemas, trovas, quadras, poemas - piadas, baladas, sonetos etc, em sua maioria dedicados aos amigos, a personalidades do seu convívio e não encontrou outra forma de divulgá-las a não ser fazendo um livro delas. Foi uma edição de 500 exemplares, distribuídos diretamente aos homenageados e que tornou-se um marco na dita poesia-homenagem entre nós. Hoje, ninguém se acha menor por escrever um poema e dedicá-lo a alguém.

Mas aqui pra nós, eu estou feliz com o meu Mafuá, que virou uma referência da minha pessoa, do meu trabalho e é buscado para localizar publicações em que as pessoas foram incluídas e não as têm mais ou não receberam, além de representar uma forma de se organizar o seu currículo literário na internet, tornando-o um publicação igual às demais. Portanto, sejam bem vindos ao
Mafuá do Malungo Cabral
!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Curupira Folhetim Blog * Antonio Cabral Filho - RJ

Curupira Folhetim Blog
Poetas
10enga
Vetados
Edição dos Autores
Organização:
Antonio Cabral Filho
Dezembro 1995
http://toto136.blogspot.com.br/ 
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Coletânea ANE 1992 * Antonio Cabral Filho - RJ

                 LOUCOS DA PRAÇA DA REPÚBLICA
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DELES AS PALAVRAS SALTAM
             DIRETAS SEM MEDO SEM RODEIOS
                               E VÃO FLUINDO VULCANICAMENTE.
UM REDEMOINHO DE SENSAÇÕES
            AFLIGE DIFERENÇAS E INDIFERENÇAS
                               E TUDO PARECE CONFLUIR EM TORNO DELES.
NÃO RECONHECEM A ARTE DE INVENTAR HISTÓRIAS
            QUE FALAM DE UM MUNDO REAL
                               SEM ALEGORIAS NEM VÃS GLÓRIAS,
MESMO QUE POR ORA POSSAM CHOCAR.
AOS POUCOS VÃO CONSTRUINDO UM FIO DA MEADA,
             VÃO DANDO FORMA AO OUTRORA APENAS LOUCO.
SUAS INQUIETUDES FAZEM-NOS DESCOBRIR TUDO AO SEU REDOR
             E ATÉ ACHAR TUDO ISSO MUITO NORMAL:
O RELÓGIO QUEBRADO E SEM PONTEIROS,
             A RODA DE LOUCOS ENTRETIDOS NO CENTRO DA PRAÇA,
                              A MULTIDÃO APRESSADA QUE SEGUE SEM RUMO
E TUDO ISSO INTERLIGADO PELO ÚNICO ELO POSSÍVEL
            NESTE TEMPO DE PRESSA:
                               O IMPERATIVO VERBO IGNORAR.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

domingo, 14 de fevereiro de 2016

SLTI - Suplemento Literário Tribuna da Imprensa * Antonio Cabral Filho - RJ

Suplemento Literário
Tribuna da Imprensa
Gestão: Maria Amelia Melo
Foto: Antonio Cabral Filho
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Durante os anos de 1975 e 1976, literalmente, eu cerquei a sala do editor da Tribuna da Imprensa, jornalista Paulo Branco, e lhe entregava em mãos os envelopes com poemas destinados ao Suplemento Literário da Tribuna da Imprensa, sempre aos cuidados da Editora Maria Amélia Melo. No dia em que eu saí nele pela primeira, eu dei festa no Grupo de Teatro Claudiomar Carvalhal, onde cursava teatro na época. Deixo aqui este registro, ilustrado com a foto da sede do jornal, por falta de cópia do Suplemento Literário.
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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Bilhete Do Condenado / Poema Convidado * Antonio Cabral Filho - RJ

Terezinka Pereira - EUA
Poema Convidado
Revista Literária
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Dados Da Autora
http://www.allaboutarts.com.br/default.aspx?PageCode=12&PageGrid=Bio&item=0706L1 
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Bilhete Do Condenado - 1978

Serei fuzilado nesta tarde
e não terei tempo
de dizer toda a verdade,

mas antes que eu esteja morto
ela será dita
no gemido selvagem
do vento das montanhas
e na dor profunda dos desvalidos
para quantos queiram ouvi-la.

Por enquanto direi somente parte:
Quero meu país liberto
do jugo do imperialismo!
Que morram exércitos inteiros,
eu mori primeiro !

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

SLMG - Suplemento Literário Minas Gerais * Antonio Cabral Filho - RJ

SLMG
Suplemento Literário
Minas gerias


História
http://www.jornaldepoesia.jor.br/ag44revista3.htm 
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Antonio Cabral Filho,
participação em cinco edições. Acesse
http://acf1408.blogspot.com.br/2014/09/curriculum-literario-antonio-cabral_9.html

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Florão Da América - Cordão - Revista Literária * Antonio Cabral Filho - RJ

Cordão
Revista Literária
nº 16 1979
Editores:
Alcides Buss / Luis Brusque
Joinvele - SC
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-letralivre-
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FLORÃO DA AMÉRICA

O menino era pivete
E se chamava Joãozinho
Vivia como engraxate
Ganhando a vida por aí
Sem deus e sem diabo pra atentar

Foi estuprado por um maníaco
E encontrado morto na Lapa
Dentro de um latão de lixo

Não foi homenageado
Com honrarias militares
Nem imortalizado
Num samba de carnaval

Morreu e está morto
Morto, bem morto mesmo
Morto até na memória

O menino que era pivete
E se chamava Joãozinho
Que vivia como engraxate
Ganhando a vida por aí
Sem voz sem vez
E sem lugar na HISTÓRIA
 *